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07-MAI-2025

Projeto Transitando Pelas Etnias leva segurança viária para escolas rurais, indígenas e quilombolas em Caucaia

Iniciativa abre a programação da campanha Maio Amarelo na cidade, que tem o objetivo de prevenir acidentes no trânsito

Por Comunicação 07/05/2025 #trânsito

A Prefeitura de Caucaia, por meio da Autarquia Municipal de Trânsito (AMT), lançará nesta quinta-feira (08/05), a partir das 9 horas, na Escola Tapeba Angaturama Lindalva, em Jandaiguaba, o projeto Transitando pelas Etnias. A iniciativa vai beneficiar, em sua fase piloto, nove escolas localizadas em comunidades rurais, indígenas e quilombolas do município.


O projeto abrirá oficialmente a programação do Maio Amarelo em Caucaia, campanha de conscientização que busca reduzir acidentes e promover um trânsito mais seguro para todos. 


Com o projeto Transitando pelas Etnias, serão realizadas ações diretas de educação viária com alunos, professores e famílias, além de intervenções no entorno das escolas, como renovação da sinalização, instalação de faixas de pedestres e placas de trânsito, além de serviços de limpeza e capinação.


"Esse é um projeto que vai muito além de falar sobre trânsito dentro da sala de aula. A gente escuta a comunidade, entende as necessidades da escola e do entorno, observa como os alunos estão se deslocando, como os pais estão chegando, e trabalha com todos esses elementos. É um projeto de escuta, inclusão e transformação social", afirma Mirislândia Salmito, agente de trânsito e responsável pelo setor de Educação para o Trânsito da AMT.


A iniciativa contemplará, inicialmente, nove escolas que, juntas, atendem 1.968 alunos. Segundo Mirislândia, a expectativa é que essas crianças e adolescentes atuem como multiplicadores do conhecimento, levando para casa e para suas comunidades a importância de um trânsito mais seguro.


Maio Amarelo


Além do Transitando pelas Etnias, a programação do Maio Amarelo em Caucaia contará com palestras educativas em instituições públicas e privadas, abrangendo públicos de todas as idades. A ideia é reforçar a cultura da responsabilidade coletiva no trânsito.


Para o vice-presidente da AMT, Carlinhos Gomes, a proposta representa um avanço importante da gestão municipal no cuidado com populações historicamente negligenciadas.


"Estamos falando de um compromisso sério com os povos indígenas, quilombolas e do campo. A gestão municipal está levando cidadania e segurança para onde antes havia invisibilidade. A educação para o trânsito sempre foi uma prioridade da nossa equipe e, agora, estamos ampliando esse alcance com respeito à diversidade do nosso povo", destaca.

 

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